sexta-feira, janeiro 21, 2005

INVERTIDO


Não. Desta vez meu poema é outro.
Não vou falar de tristeza, doença, maldade e
Nem pretendo me adentrar nas sensações do morto.

Desta vez, vou inverter meu raciocínio
Somente pra cumprir o meu desígnio:
Trazer o bem aos que se adentram no mal.

Então hei de lhe dizer, em paz e sereno,
Que dá maldade já provei o veneno
E, deitado no meu leito final, garanto:
Se pular esse caminho terá um melhor destino.

Mas não sou eu quem me perderei mais em conselhos,
Pois foram estes os meus primeiros erros:
Dizer algo que achava bom e, pro meu espanto,
Não passavam de males, lamentos e prantos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Cláudio,
Invertido, é parte sempre de nossos dias e momentos,
Gosto demais do jeito que cantas o poema...ele vai fundo..ao coração...reflexão e ação.
beijos...saudade!
Maísa(Pupila)

Anônimo disse...

Olá Claudio.

espero que lembre de mim, o Marcos, "Morri Na Forca" havia tempos que queria falar contigo, estive com saudade. Admiro muito seus poemas, gostaria de parabenizar por mais um, onde o "invertido" poema desdiz o poeta, seria você ou o poema que eu li?
Muita paz.
Forte Abraço amigo.

Morri Na Forca.

Claudio L. disse...

Oi, Marcos. Claro que me lembro de você. Não tem como esquecer. Sabe que também sou admirador dos seus poemas, verdadeiramente.
Acho que nesse poema, tem um poeta chegando a conclusão que não porque de escrever.
Esse sou eu. : )
Muito feliz de vê lo aqui.
Um grande abraço,
Claudio.