Por trás da máscara do medo
A boca fala
Abafada e sufocada
Pelo mármore da angustia
Que não te deixa respirar
O breu dos olhos aflitos
Cravejados na pedra fria
São como falsas safiras
Que se dizem raras
Mas existem em toda esquina
Esconde o frio na barriga,
O nó na garganta, a boca seca
É a máscara corroendo a carne
Se alimentando da alma.
A rua movimentada, o vizinho que espreita
A mulher que não chega, o olhar desconfiado do patrão
A solidão que não te abandona
A morte que há de te buscar
O que mais me dá medo?
Meus desejos. Meus anseios.
Longe um coração palpita.
É o medo visitando outro alguém.
Mais um que veste máscara
Cada vez mais comum.
2 comentários:
Oi, Amigos Vitor e Jean, valeu vocês terem vindo aqui. Também gosto muito desse poema.
Ah, Jean, acho que começei a escrever coisas sem nexo aos 13 ou 14 anos, mas depois dei uma amadurecida (?). O fato é que mau ou bem, gosto muito da pena.
Estava tentando botar um link aqui para o blog de você mas não consigo. Conseguindo assim o farei.
E novamente obrigado comentarem e sempre bom saber que alguém passou pelo blog.
Abraço, amigos,
Claudio.
Essa mensagem estava acima mas fiz alguma coisa que sumiu. :)
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